APAE

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Metas devem ser planejadas e são melhor alcançadas com o uso de estratégias claras e definidas.
Tratamento, terapia, ajuda, apoio para ser eficaz tem que oferecer estratégias para que as pessoas com TDAH possam encontrar e utilizar os seus próprios recursos.
Pensem nisso!
www.tdah.org.br
O autismo é uma desordem que faz parte de um grupo de síndromes chamada Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Essa disfunção afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente).

O autismo acarreta o comprometimento de 3 principais eixos:
  1. Interações sociais;
  2. Comportamentos estereotipados, repetitivos e restrição de interesses;
  3. Comprometimentos qualitativos na comunicação e na linguagem.
brincar, assim como para qualquer criança, representa um papel importantíssimo para o desenvolvimento da criança autista, pois contribui para a socialização, têm efeitos positivos sobre a aprendizagem, estimula o desenvolvimento de habilidades básicas e a aquisição de novos conhecimentos.

As atividades lúdicas que forem oferecidas para a criança com autismo podem estimular as áreas da interação social, comportamento e comunicação.

Segue algumas ideias de atividades para entreter uma criança com autismo e ainda contribuir para seu desenvolvimento:
  • Passeio no super carro: esta atividade consiste em puxar a criança sobre um colchão ou cobertor pelo quarto. Você deve fantasiar a brincadeira para ser interessante, por exemplo, dizer que agora a criança vai andar no super carro relâmpago McQueen (Disney) e estimular a criança a repetir a palavra passear quando quiser mais. Nesta brincadeira estimula-se a comunicação verbal e período de atenção por 10 minutos ou mais.
  • O sapo comedor de bolhas: para esta atividade você precisará de um fantoche de sapo e bolhas de sabão. A atividade consiste em fazer bolhas de sabão e com entusiasmo e animação fazer o sapo "comer" as bolhas. Dessa forma estimula-se a comunicação verbal quando a criança tem que dizer "bolha" para o sapo comer e o contato visual. O período de atenção é de 5 minutos ou mais.


  • Atividades lúdicas para crianças com autismo

  • Dado das brincadeiras: esta atividade desenvolve a atenção por 15 minutos ou mais, flexibilidade e participação física. Você precisará de um dado gigante que poderá ser confeccionado com papelão ou tecido. Cada face do dado deve conter uma ação a ser realizada pela criança, por exemplo:
PULAR - deve-se incentivar a criança a repetir a palavra "pular" e junto com ela pular o mais alto que conseguir.

RODAR - girar em torno do próprio eixo com a criança em seu colo.

ESCORREGAR - puxar a criança gentilmente sobre um cobertor.

BALANÇAR - balançá-la em seus braços, em uma rede ou em uma balança.

APERTAR - oferecer massagens com diferentes tipos de movimentos e intensidade de pressões em diversas partes do corpo da criança.

PASSEAR - levar a criança de "cavalinho" em suas costas.

É importante incentivar a pronúncia das palavras a cada atividade.

Muitas outras atividades podem ser encontradas em pesquisas pela internet. Há muito material que pode contribuir para o desenvolvimento das crianças com autismo.

O importante é compreender que ela é uma criança que precisa ser amada acima de tudo e estimulada um pouco mais para que se desenvolva. Livrar-se de todo preconceito e buscar informação são atitudes essências para ajudar uma criança com autismo.
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A INFORMÁTICA E A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS CEGAS

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AS POSSIBILIDADES DO USO DA INFORMÁTICA
NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS CEGAS

Os poucos artigos encontrados sobre alfabetização de pessoas cegas, se referem que este processo é feito através do uso do Sistema Braille. Porém no contato diário com um aluno cego em fase de alfabetização percebe-se que a relação grafema(e aqui me refiro ao nome da letra)/foneme se deu muito antes dele saberem ler e escrever em Braile, ele descobriu o funcionamento da língua escrita antes de saber ler e escrever os pontos em Braille. Ele aprendeu o nome das letras e o som das letras através da discriminação auditiva e passam a dizer com que letras se escreve determinada palavra e se soletrava as letras da palavra ele era capazer de dizer que palavra estava sendo falada.
O aprendizado do Sistema Braille requer memorização, concentração e abstração por parte da criança em fase de alfabetização, comportamento que creio não ser muito fácil de se alcançar em uma idade tão tenra, mais difícil ainda se esta criança apresentar outras dificuldades associadas a cegueira.
O uso da Informática na alfabetização destas crianças é uma ferramenta que vem facilitar suas vidas e possibilitar um contato mais prazeroso com o mundo da escrita e da leitura. Através do uso de determinados programas a criança passa a interagir com a leitura e a escrita, e o proprio uso do Sistema Braille de forma divertida.
Pesquisando sobre o uso da informática na alfabetização de crianças cegas encontrei o Projeto DEDINHO - Alfabetização de crianças cegas com ajuda do computador , que esta sendo aplicado na Sociedade de Assistência aos Cegos de Fortaleza, achei uma iniciativa exclente vale a pena ler.
O projeto aborda alguns sofwares que auxiliam uma pessoa no nível de pré-alfabetização, partindo de graus de complexidade crescente, mas basicamente partindo do som. Através desse projeto e da observação do cotidiano de uma classe de alfabetização pode-se afirmar que o desenvolvimento da informática tem aberto um novo mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação.
Para o auxilio dos cegos na manipulação do computador há softwares mais sofisticadosque que podem ler toda o ecrã - tela - do computador, uma determinada linha selecionada, uma palavra ou mesmo caracteres, quando temos alguma dúvida sobre o que está escrito.
Após certo domínio da escrita, hoje,um cego não só pode navegar pelas páginas da Internet como também produzi-las, trocar e-mails com pessoas de qualquer parte do mundo, participar em chats, ler jornais e revistas, fazer compras, fazer cursos on-line, ter acesso a manuais, informação em geral, a prestadoras de serviços, jogos de entretenimento enfim, quase tudo que a WEB pode oferecer aos seus utilizadores.
Contudo, é preciso levar em conta que tudo isso depende muito dos recursos financeiros individuais, da atualização das instituições de/para cegos, das faculdades e escolas regulares em absorver essas novas necessidades especiais.
Além dos softwares como os leitores de ecrã e os sintetizadores de voz, que traduzem em informação sonora o conteúdo visual do ecrã, existem outro programas como o Openbook e o Jaws que, conjugados, permitem a leitura sonora de qualquer informação em papel. Com o scanner, o Openbook passa o texto do papel para o ecrã e depois o Jaws encarrega-se de traduzir o conteúdo em informação sonora.

É possível ler mais sobre o assunto no artigo Material Pedagógico e Tecnologias Assistivas elaborado por Elisabete Dias de Sá.

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